Redes e Clusters

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Os clusters são agrupamentos de empresas com características semelhantes, que funcionam em um mesmo local ou região e colaboram entre si em busca de maior eficiência produtiva. No Brasil, são equivalentes aos Arranjos Produtivos Locais (APLs). Universidades e instituições de pesquisa também integram os APLs.

Levantamento feito em 2015 identificou 677 Arranjos Produtivos no país. Os APLs estão presentes em 2.175 municípios brasileiros e são responsáveis por mais de três milhões de empregos diretos em 59 setores da economia brasileira. Os dados, atualizados em janeiro de 2018, são da antiga Secretaria de Desenvolvimento da Produção (SDP) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). Atualmente o MDIC está subordinado ao Ministério da Economia sob o nome de SECINT (Secretária Especial de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais).  Eles são geridos pelo Grupo de Trabalho Permanente para APLs (GTP-APL). Os estados e regiões participantes, no entanto, possuem estrutura própria e autonomia de gestão.

Os principais clusters brasileiros se encontram nas regiões Sudeste e Sul. O estado de São Paulo apresenta a maior incidência de clusters de base tecnológica, nos polos de São José dos Campos, Campinas, São Carlos, Ribeirão Preto e na Grande São Paulo. Em todo o país, porém, iniciativas públicas do governo federal, dos estados e municípios, além dos esforços privados, pautam-se na abordagem de arranjos produtivos.

O Brasil também tem investido na criação de redes, como os institutos nacionais de Ciência e Tecnologia (ver item acima).

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