Delegação do DWIH São Paulo visita Laboratório de Imagem e Som em Antropologia da USP

© Ricardo Dionisio

Representantes do Centro Alemão de Ciência e Inovação (DWIH) São Paulo visitaram no último dia 7 de novembro o Laboratório de Imagem e Som em Antropologia (LISA) da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da Universidade de São Paulo (USP). O objetivo foi conhecer as atividades do grupo e debater possibilidades de colaboração com a Alemanha.

A delegação do DWIH São Paulo, composta por Marcio Weichert, gestor executivo do Centro, e Christian Lazar, diretor do escritório regional da Freie Universität Berlin, foi recebida por Sylvia Novaes, coordenadora do LISA, e sua vice-coordenadora, Rose Hikiji. Também estavam presentes Cibele Monteiro, especialista em pesquisa e apoio de museu, Ricardo Fernandes, técnico especializado em audiovisual, Guilherme Fagundes, professor do Departamento de Antropologia (DA-USP), e José Clóvis, assessor de Relações Institucionais da Diretoria da FFLCH-USP. 

Os anfitriões apresentaram os acervos e as pesquisas desenvolvidas no LISA, além de dar um panorama geral sobre a história do DA-USP. A equipe do DWIH São Paulo, por sua vez, colocou em pauta suas atividades e as possibilidades de cooperação com a Alemanha.  

O LISA, além de atuar como centro de pesquisa, se dedica à documentação e à formação em antropologia visual e etnomusicologia. Seus acervos, compostos por filmes, imagens, registros sonoros, livros, teses e catálogos, podem ser consultados presencialmente ou on-line, neste site. Grande parte deles se dedica ao registro fotográfico e sonoro de povos indígenas do Brasil, com destaque às coleções do início do século XX, produzidas por antropólogos alemães. Outros temas, como ecologia, identidade, política, racismo e violência também estão presentes na produção do laboratório. 

Uma das missões do LISA é dar condições para que pesquisadores possam produzir material visual e sonoro de qualidade, bem como incorporar as linguagens audiovisuais ao seu trabalho. Para isso, o laboratório oferece apoio físico e humano, além de cursos formativos, como o de captação de sons e fotografias. Desde 1991, o laboratório apoia inúmeros pesquisadores de todos os níveis, resultando em mais de 100 filmes, documentários e etnoficções produzidos a partir de pesquisas. Como parte de seu plano de internacionalização, o laboratório  se coloca à disposição para parcerias e colaborações com instituições e pesquisadores estrangeiros, sobretudo da Alemanha.