Alemanha tem recorde de estudantes internacionais e sobe para 3º lugar em ranking mundial

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Dados revelados pela publicação “Wissenschaft Weltoffen”, divulgado no final de setembro pelo Serviço Alemão de Intercâmbio Acadêmico (DAAD) e pelo Centro Alemão para Pesquisa em Ensino Superior e Ciência (DZHW), com financiamento do Ministério Federal de Educação e Pesquisa (BMBF), mostram que, no semestre de inverno 2022/2023, 367.578 estudantes internacionais estavam matriculados em uma instituição de ensino superior da Alemanha. O número, recorde, representa um aumento de 5% em relação ao semestre de inverno anterior.

Dessa maneira, a Alemanha ultrapassou a Austrália e é, hoje, o terceiro país no ranking que nações que mais atraem estudantes internacionais. Já no semestre de inverno 2021/2022, o número de novos estudantes no país europeu havia superado o nível pré-pandemia, quando cerca de 80 mil novos calouros haviam se matriculado. Além disso, pela primeira vez, a Índia lidera a lista de países de origem dos estudantes internacionais, superando a China.

“As universidades alemãs e instituições de pesquisa continuam a ser muito populares internacionalmente. A alta qualidade da educação acadêmica, a gratuidade das mensalidades e as boas oportunidades de carreira para os graduados nas universidades alemãs foram fatores-chave que impulsionaram a ascensão da Alemanha ao topo dos três países mais populares para estudo. As universidades alemãs, portanto, são comprovadamente muito atrativas para estudantes e pesquisadores internacionais, o que é de grande importância para combater a escassez dramática de profissionais qualificados”, afirmou o presidente do DAAD, Joybrato Mukherjee.

A Alemanha também está cada vez mais popular entre cientistas estrangeiros. Cerca de 70 mil pesquisadores internacionais trabalham e pesquisam em universidades e instituições de pesquisa no país. A Alemanha, juntamente com o Reino Unido, é agora o segundo destino mais importante para pesquisadores internacionais, depois dos Estados Unidos.

“A mobilidade internacional de cientistas é de extrema importância para atividades de pesquisa bem-sucedidas. Não é por acaso que, nas instituições das grandes sociedades de pesquisa, como a Sociedade Max Planck para a Promoção da Ciência ou a Associação Leibniz, quase um terço do pessoal de pesquisa é estrangeiro. Nas universidades, essa proporção é de 14%, mas há diferenças significativas entre as disciplinas, com uma proporção de mais de um quinto de professores e pesquisadores internacionais nas áreas de matemática e ciências naturais”, disse Monika Jungbauer-Gans, diretora-executiva científica do DZHW.

Fonte: DAAD